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Olá!
Hoje vamos falar um pouco sobre a Doença de Peyronie, falo sobre ela também em um vídeo no nosso Canal do YouTube (https://youtu.be/seyKgIrxzQk). Confira, curta e compartilhe!
Peyronie é um problema caracterizado por uma anomalia do pênis, provocando dor, deformidade, dificuldade de ereção e penetração durante o ato sexual, ocorrendo em homens geralmente acima dos 40 anos.
A doença acomete cerca de 10% dos homens, segundo o que informa a literatura médica, porém, a prevalência pode variar de 0,5% a 20,3% na população. As taxas podem ser ainda maiores em pacientes que apresentam problemas de disfunção erétil e diabetes.
A SBUSP – Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo recomenda a ida regular do homem ao urologista a partir dos 45 anos para diagnosticar essa e outras doenças, que podem comprometer a saúde e a qualidade de vida.
A seguir cito as principais dúvidas sobre essa doença, como: sintomas, causas, diagnóstico e alternativas de tratamento.
Geralmente em homens acima dos 40 anos, que apresentam o distúrbio no início da curvatura do pênis, acompanhado de dor leve a moderada. Vale lembrar que, no passado, a doença foi considerada rara, mas, atualmente, atinge cerca de 10% da população masculina no Brasil.
A Doença de Peyronie costuma se manifestar por meio de fibrose (cicatrização excessiva) no interior do pênis, provocando deformidades no órgão, dor, tortuosidade e encurtamento do pênis. Geralmente, a ereção é ainda firme o suficiente para ter relações sexuais, mas a curvatura do pênis pode impedir a penetração ou fazê-la de forma dificultosa para a paciente.
Alguns fatores podem influenciar o aparecimento do problema, entre eles, a ocorrência de microtraumas (durante a própria relação sexual) e fraturas no pênis em posição ereta, doenças metabólicas, auto-imunes e fibromatosas, ou seja, quando ocorre uma alteração na anatomia do órgão.
Esta é uma doença que não tem caráter hereditário e não apresenta formas de prevenção. Na verdade, sempre oriento o paciente a ser cauteloso durante a atividade sexual, impedindo que ocorra um trauma no pênis rígido.
É o de enfrentar dificuldades durante o ato sexual, pois esse problema afeta principalmente a imagem e autoestima do homem, levando a quadros de estresse, isolamento social, constrangimentos com a(o) parceira(o). Além disso, a própria deformidade decorrente desta doença está associada a depressão. É muito impactante para o homem visualizar seu genital deformado.
Na fase aguda (inflamatória), que pode durar de 12 a 18 meses, o paciente é orientado a fazer uso de medicações via oral para tratamento da dor com anti-inflamatórios, analgésicos e drogas para evitar piora da deformidade mas, infelizmente, estas alternativas conservadoras apresentam taxas bem reduzidas de eficácia. Na fase crônica, quando se atinge uma estabilidade, ou seja, não há piora da dor ou curvatura, o tratamento recomendado é o cirúrgico.
Embora as terapias cirúrgicas sejam tradicionalmente consideradas o padrão ouro para a correção da curvatura, estão associadas à possíveis complicações, como o risco de encurtamento da haste peniana, diminuição da sensibilidade, piora da função erétil e recorrência da curvatura com o tempo.
Existem basicamente duas técnicas. Uma é mais simples e consiste em encurtar o lado longo do pênis, realizando um pregueamento no corpo cavernoso. Esta técnica pode encurtar a haste e não está indicada em pênis médios ou pequenos. A outra opção seria de incisar a placa e substituir o tecido com um enxerto, aumentando assim, teoricamente, o lado encurtado. Esta é uma cirurgia bem mais agressiva e complexa, podendo levar a complicações mais sérias. Ela é indicada nos casos onde a curvatura é acima de 60 graus ou quando o pênis já é muito encurtado.
Outra alternativa definitiva é a colocação de implante de prótese peniana, sendo recomendado a alguns pacientes, especialmente aqueles que tem uma disfunção erétil mais severa.
Existe uma outra patologia congênita nos meninos, que é a tortuosidade peniana congênita, que não apresenta dor e está presente desde o nascimento até o crescimento, diferentemente do adulto, que tem o acometimento e percepção em um determinado período de sua vida adulta.
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